domingo, 5 de março de 2017

Carne-corpo-carnaval I

Deixei as asas de pássaro amarelo me levar, fui passarinha amarela, fui mulher e invisível.  O carnaval atravessou meu corpo depois da quarta de cinza, em um domingo cinza, enquanto o cansaço me engolia, a dor me sugava e o sumiço me gritava, pulei o carnaval com saudade da Bahia e sem ela, hoje fui eu e mais outras fantasias, fui amor, desamor, fui passarinha amarela fantasiada de alegria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário