quarta-feira, 7 de junho de 2017

Descanso

Cansaço.
Só vinte e quatro e já me vejo sem esperança de mais nada, um diário online, praticidade do caos, não há concentração que me cative, estou virando água, diluindo aos poucos nesse mundo tão caótico,  bomba aqui, bomba ali, tropas de choque, índios mortos, negros inocentes e nada acontece, a justiça não existe a democracia morreu no dia do meu nascimento.
Uma máquina humana de scripts, bom dia, boa tarde, algo mais, arquivos, números,  nomes, tvs, roteadores e um mundo que como eu, não se socializa mais, onde estou? Deitada, sem vontade de pintar as bulas, ou de escrever poemas, ou de tentar qualquer outra coisa que me dê um sorriso, parece que minha vida parou no dia em que maria se foi, nada fez mais sentindo, não me entendo aqui, hoje, sete de junho de dois mil e dezessete e só faço parte de um colchão, não sinto a menor vontade de ver a luz lá fora, só ouço os pingos da chuva, então esta tudo bem.
Não tenho canto, não durmo com os pingos da chuva, com o som da música,  com remédios,  com o barulho do meu ouvido, e dormir é apenas a vontade e desejo que tenho, onde estou? Perdida.
Estaria perdida e sem esperança em qualquer lugar da terra, toda a gente está sofrendo, todo o universo esta em destruição,  as árvores viram prédios administrativos, e a grama que foi comprada vira o enfeite de entrada, mas esta tudo bem, é só um caos universal que logo passa.

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