Ela esqueceu os amores, o tempo e o clima, esqueceu-se de si mesma depois das dores do peito, do calor do céu e da lua que havia sumido durante um tempo.
Ela guardou-se feito caixa de presente, amassou-se, morfou-se, mas encontrou os seus melhores e mais guardados defeitos, as suas melhores e piores belezas guardadas no peito, escondidas na clareza da alma, ela desnudou-se e mudou-se para dentro.
Ela agora silencia e ora, faz prece, reza e dança, ela agora é sol.
Encontrou-se na sombra e sonhou toda a noite, ela esqueceu os irmãos Grimm, agora vive contando pra si.
Ela agora é corpo, ventre e fúria. Ela é a contradição da loucura, é a lucidez, a pessoa!
Ela sumiu na sombra, luziu!
Foto: Maria |
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